Marlene Alves, ex-reitora da UEPB, não se calou diante os ataques do governador Ricardo Coutinho à sua administração. Marlene divulgou uma nota onde rebate as afirmações do governador:
Olá, queridos amigos e eleitores. Venho através desta publicação me defender da pesada mão do atual governador, que em nota publicada nesta mesma rede – em sua página, – citou meu nome ao lançar sua ira diante a decisão do conselho, autônomo, da Universidade Estadual da Paraíba, que esteve reunido na última sexta-feira.
Em nota, o governador não gostou de termos acatado a proposta do então governo José Maranhão 3, enquanto estive como reitora, de termos implementado dois cursos de grande valor acadêmico e profissional, de áreas diferentes em Araruna. Enquanto estive como reitora, minhas ações sempre foram guiadas pela expansão da Universidade de forma sustentável e que cada vez mais o filho do trabalhador pudesse ter oportunidade de estudar em Universidade, sobretudo se a mesma pudesse ser na proximidade do local de moradia. E pergunto: porquê o filho do trabalhador não pode ser dentista ou engenheiro através de cursos ofertados por nossa UEPB?
O governador também age com inverdade, despropositadamente, ao citar o fato da UEPB ter contratado para um trabalho de meses, com um dos melhores escritórios de advocacia do país, como se fosse crime um jurista como Yves Gandra Martins seguir as normas vigentes da oferta e demanda de mercado e receber por serviços qualificados e úteis, para dar uma parecer jurídico de interesse da UEPB, que não chegou em números, há 10% do valor que ele cita como se fosse verdade. Falácia.
Ao longo de oito anos à frente da UEPB, a professora Marlene Alves multiplicou por dois o tamanho da Universidade. A UEPB passou de 12 mil para 24 mil alunos. Os quatro campus se transformaram em oito, com a implantação dos campus de Patos, Monteiro, João Pessoa e também Araruna.
Fico bastante triste com a postura que governador decidiu adotar desde o primeiro dia de seu inesquecível mandato. Ricardo esqueceu em sua nota fantasiosa e carregada de falácias, que os repasses à UEPB são determinados pela sua LEI DE AUTONOMIA, que ele não cumpriu desde o primeiro dia de mandato.