nov 20, 2020 Destaque 516
“Eu sou um vencedor na vida por conta que trabalhei muito, nunca dependi do Poder público e hoje sou um homem realizado, mas também tive que superar uma outra dificuldade que foi a permanente convivência com o preconceito que nós, negros, sentimos na pele quando vamos disputar cargos, empregos e no dia a dia. Então essa é uma bandeira que eu tenho como meta de vida também”, afirmou.
Se for eleito, Nilvan garantiu que vai buscar manter relações com todas as autoridades estaduais e federais, inclusive com adversários políticos, como o governador João Azevêdo (Cidadania).
“Quando terminar a apuração da eleição do segundo turno cinco minutos depois estarei ligando para João Azevêdo e dizer ao governador que sou o prefeito de João Pessoa, o maior PIB econômico do estado enquanto cidade. Naquele momento vou acabar com toda a disputa política e dizer que vou precisar dele como governador para os interesses de João Pessoa. Vou fazer esse gesto de humildade como candidato eleito para realizar as parcerias que eu vou propor na gestão para ajudar o meu povo e minha gente da cidade”, disse.
O candidato destacou que não pretende fazer lockdown enquanto a pandemia perdurar e que vai combater o aumento de casos de coronavírus no município apoiado por técnicos de saúde.
“O que eu preciso dizer para João Pessoa quando eu digo que não vai ter lockdown comigo é que eu não vou me isentar da tarefa de prefeito de ter uma equipe técnica na Secretaria de Saúde. Eu vou ter a melhor equipe de secretários técnicos. Na saúde, vamos ter um comitê-gestor para assuntos de covid com sanitaristas e epidemiologistas para acompanhar os casos que forem aparecendo, com UPAs e hospitais equipados, porque eu preciso garantir para o povo que não vai ter lockdown”, afirmou.
Nilvan também prometeu não fazer “perseguição” contra nenhum prestador de serviço.
“Eu quero dizer que, na minha gestão, prestador de serviço não será demitido. Eu não vou ser o prefeito da perseguição e esse papel ninguém vai jogar nas minhas costas. O problema do prestador de serviço não foi criado por eles, foi criado pelos gestores. A necessidade do serviço público é ter prestador de serviço em várias áreas, essa realidade está colocada, mas não serei eu que vai jogar quem tem 10, 15 anos [de serviço] no olho da rua, sem direito nenhum. Comigo isso não funciona”, finalizou.
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