jul 17, 2015 Política 1062
A coluna Painel, da Folha, informa:
“Ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) favoráveis ao governo passaram a defender nos bastidores que a corte não use o verbo ‘reprovar’ em sua decisão sobre as contas da presidente Dilma Rousseff referentes a 2014. Na visão desse grupo, a alternativa seria dizer que as contas da União são ‘incompatíveis’ com seu balanço fiscal. Assim, o ônus de uma eventual rejeição ficaria com o Congresso. Os ministros pró-reprovação criticam a ideia, acham que isso é ‘dourar a pílula’.”
Claro que é. A hipótese de rejeição no Congresso perde força política sem uma reprovação técnica com todas as letras no TCU.
O governo acusa o tribunal de “politizar” sua decisão, mas conta com uma ala de ministros “incompatíveis” com os cargos que ocupam para politizá-la a seu favor, dourando os mesmos golpes (como os contingenciamentos e pedaladas fiscais) que douraram as contas públicas para garantir a reeleição de Dilma Rousseff.
“Apesar da sugestão, o placar no tribunal ainda tende à rejeição. O Palácio do Planalto jogará pesado nas próximas duas semanas para tentar reverter o quadro atual. Caso não haja sinalização de veto, o governo se compromete a não repetir as manobras contestadas pelo TCU.”
Repito: promover a impunidade é tratar o crime como “erro” e aceitar a promessa de que ele não irá se repetir. O PT repetiu o mensalão no petrolão. Dilma Rousseff tem de ser punida agora, antes de repetir seus crimes também.
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