maio 09, 2015 Geral 1567
No 1º trimestre de 2015, o rendimento médio real dos paraibanos ficou em R$ 1.265,00, 4,7% a mais do que no mesmo período de 2014, quando o rendimento médio era de R$ 1.209,00. Já em relação ao trimestre anterior, o rendimento ficou estável, com uma diferença de apenas R$ 11,00 (0,9%), já que nos últimos meses de 2014 os trabalhadores estavam recebendo em média R$ 1.209,00.
O rendimento médio do paraibano ficou acima da média da região Nordeste (R$ 1.251,00). A renda do paraibano aparece como a quarta melhor do Nordeste, ficando atrás apenas de Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte.
No país, o rendimento médio ficou estável, mantendo-se em R$ 1.840,00 tanto no primeiro trimestre de 2015 quanto no mesmo período de 2014. Já na comparação com os primeiros trimestres de 2012 e 2013 houve crescimento. Em 2012, o rendimento médio do brasileiro era de R$ 1.734,00, e em 2013 R$ 1.772,00.
Segundo o chefe do IBGE na Paraíba, Roberto Salgado, o crescimento no rendimento real médio em todos os trabalhos mostra que, apesar da inflação, o paraibano está mantendo poder de compra. A massa salarial do Estado é de R$ 1,9 bilhão, 7,4% a mais do que no mesmo período do ano passado, quando era de R$ 1,769 bilhão.
POR CONTA PRÓPRIA
Roberto Salgado destacou como preocupante o fato de 427 mil paraibanos da pesquisa trabalharem por conta própria. Para ele, muitas dessas pessoas podem estar trabalhando de maneira informal e sem contribuir com o INSS. Profissionais liberais como dentistas, médicos ou advogados que trabalham em consultórios e escritórios próprios estão dentro desse grupo, mas também camelôs e vendedores ambulantes.
NO PAÍS
Apesar do aumento do desemprego, o rendimento real (já descontada a inflação) tem se mantido estável. Ele foi de R$ 1.840 mensais no primeiro trimestre de 2015, exatamente o mesmo do primeiro trimestre de 2014, e acima do rendimento observado no quarto trimestre de 2014, que era de R$ 1.825, uma alta de 0,8%.
A Pnad investiga 70 mil domicílios em todas as regiões do país e deve substituir a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que pesquisa 44 mil domicílios nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil.
Jornal da Paraíba
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