ago 26, 2019 Bayeux, Destaque, Política 832
Bayeux é uma cidade sem sorte. O prefeito é um ladrão que foi preso em flagrante e contou com a benevolência dos vereadores que por três vezes livraram o corrupto Berg Lima da cassação. Agora, eis que surge a vereadora Luciene de Fofinho como pré-candidata a prefeita.
Luciene é esposa do ex-presidente da Câmara Municipal, o Fofinho, que de tão queimado desistiu de disputar a eleição e botou a mulher em seu lugar. Mesmo recebendo um salário de R$ 7 mil, em 2009, Fofinho queria ficar ainda mais fofinho e não cancelou o bolsa família dos filhos:
A esposa do parlamentar, Luciene Andrade, a Fofinha, ganhava o valor de duas bolsas-famílias referentes aos dois filhos do casal: Victor Daniel Gomes Martinho (de sete anos) e Vitória Danielly Gomes Martinho (de cinco anos).
Mesmo com o salário do marido político, portanto, ela recebia o dinheiro destinado pelo Governo Lula às famílias pobres do país.
Fofinho chegou a ser afastado da Câmara e uma CPI investigou o recebimento indevido do Bolsa-família, mas como tudo no legislativo de Bayeux acaba em pizza, Fofinho escapou.
Em 2011, Fofinho e mais 9 vereadores foram denunciados pelo Ministério Público, acusados de montarem um esquema de desvio de recursos públicos através da contratação de assessorias:
À época, os vereadores de oposição e da situação foram acusados de contratar assessores fantasmas e ainda de se apropriar criminalmente dos salários dos funcionários. Há casos em que os próprios vereadores ficavam de posse dos cartões e senhas das contas dos assessores fantasmas, onde mensalmente retiravam e usufruíam totalmente e indevidamente dos seus salários, a exemplo do ex-presidente da Casa, o Fofinho.
O esquema funciona da seguinte maneira. A maioria dos assessores eram contratados com um salário de R$ 1.200,00, mas ficavam apenas com 200 reais, sendo obrigados a repassar R$ 1 mil ao vereador que o contratou. As despesas com salários dos gabinetes dos vereadores chegavam a quase R$ 80 mil por mês.
Pesquisa no site do Tribunal de Justiça confirma que Fofinho e os demais vereadores figuram como réus no inquérito policial na 5a Vara de Bayeux:
Em 2017, a vereadora Luciene de Fofinho foi motivo de piada nacional ao propor voto de aplausos para um grupo de WhatsApp:
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