Atualizado em dezembro 5th, 2024 9:00 AM
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Barbosa X Fulgêncio: Uma briga onde os dois lados tem culpa ! – Por Laerte Cerqueira
Por Laerte Cerqueira Do Jornal da Paraíba Declarações feitas ontem por dois políticos, um do PSB e outro do PT, esquentaram o ânimo de quem está com os dedos cruzados e torce para que o fogo queime os laços frágeis que unem as legendas no estado. Os protagonistas foram o deputado socialista Ricardo Barbosa e […]
Por Laerte Cerqueira
Do Jornal da Paraíba
Declarações feitas ontem por dois políticos, um do PSB e outro do PT, esquentaram o ânimo de quem está com os dedos cruzados e torce para que o fogo queime os laços frágeis que unem as legendas no estado. Os protagonistas foram o deputado socialista Ricardo Barbosa e o secretário de Articulação de JP, Adalberto Fulgêncio. Dois personagens que não levam desaforo para casa e são conhecidos pelo jeito intempestivo.
Barbosa, que é presidente da Comissão de Saúde da AL, acendeu o primeiro pavio. Declarou que recebeu muitas denúncias da população com relação ao atendimento do Trauminha (Ortotrauma), em Mangabeira, administrado pela prefeitura da capital. As queixas, segundo ele, são de falta de material e médicos. Por causa disso, afirmou que irá convocar todos os membros da grupo para fazer uma visita ao hospital. A direção, de acordo com ele, precisa explicar o que está acontecendo.
Indagado sobre a fala de Barbosa em entrevista na Rádio Sanhauá, Fulgêncio, que já foi secretário de Saúde da capital, não se fez de rogado e respondeu no mesmo tom. Segundo ele, é raso fazer um debate isolado porque o Trauminha faz parte de um sistema maior, pactuado com o estado e o governo federal. O petista foi além e deu um chute na canela. Afirmou que o Trauminha está estrangulado porque o Hospital Metropolitano de Santa Rita não sai do chão. Disse mais. De acordo com ele, a UPA de Cabedelo não sai do papel e grande parte dos pacientes do Trauma da BR, de responsabilidade do estado, não consegue atendimento por lá e recorrem ao hospital municipal. Completou dizendo que é preciso visitar também o Hospital Edson Ramalho e o “Traumão”.
Para a população as duas propostas são muito boas. Talvez fosse importante essa Comissão da AL fazer esse tipo de visita com freqüência, em várias unidades, sem pirotecnia e politicagem, mas com objetivo real de tirar a população do sufoco. Ou melhor, afinassem a pactuação e a relação para que tenhamos uma rede mais eficiente, como propôs Fulgêncio em outra entrevista.
Com ou sem visitas e pactuações, os dois precisam ter cuidado com os efeitos das falas, se quiserem, realmente, manter a aliança dos seus partidos. A relação política e administrativa entre PSB e PT, que já está sem “tesão” e sem liga, tende a ir para o espaço se seus principais representantes começarem a falar tudo que vem à cabeça. A não ser que esse seja o objetivo. Desgastar, criar arestas, provocar aquele clima de “não dá mais”.
Barbosa, que é presidente da Comissão de Saúde da AL, acendeu o primeiro pavio. Declarou que recebeu muitas denúncias da população com relação ao atendimento do Trauminha (Ortotrauma), em Mangabeira, administrado pela prefeitura da capital. As queixas, segundo ele, são de falta de material e médicos. Por causa disso, afirmou que irá convocar todos os membros da grupo para fazer uma visita ao hospital. A direção, de acordo com ele, precisa explicar o que está acontecendo.
Indagado sobre a fala de Barbosa em entrevista na Rádio Sanhauá, Fulgêncio, que já foi secretário de Saúde da capital, não se fez de rogado e respondeu no mesmo tom. Segundo ele, é raso fazer um debate isolado porque o Trauminha faz parte de um sistema maior, pactuado com o estado e o governo federal. O petista foi além e deu um chute na canela. Afirmou que o Trauminha está estrangulado porque o Hospital Metropolitano de Santa Rita não sai do chão. Disse mais. De acordo com ele, a UPA de Cabedelo não sai do papel e grande parte dos pacientes do Trauma da BR, de responsabilidade do estado, não consegue atendimento por lá e recorrem ao hospital municipal. Completou dizendo que é preciso visitar também o Hospital Edson Ramalho e o “Traumão”.
Para a população as duas propostas são muito boas. Talvez fosse importante essa Comissão da AL fazer esse tipo de visita com freqüência, em várias unidades, sem pirotecnia e politicagem, mas com objetivo real de tirar a população do sufoco. Ou melhor, afinassem a pactuação e a relação para que tenhamos uma rede mais eficiente, como propôs Fulgêncio em outra entrevista.
Com ou sem visitas e pactuações, os dois precisam ter cuidado com os efeitos das falas, se quiserem, realmente, manter a aliança dos seus partidos. A relação política e administrativa entre PSB e PT, que já está sem “tesão” e sem liga, tende a ir para o espaço se seus principais representantes começarem a falar tudo que vem à cabeça. A não ser que esse seja o objetivo. Desgastar, criar arestas, provocar aquele clima de “não dá mais”.
Rapidinhas
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