Atualizado em outubro 7th, 2024 12:10 PM
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Mortes em acidentes de moto na Paraíba crescem 339,5% em dez anos; Só em 2014 foram 356
As mortes em acidentes de motos crescerasm 339,5% nos últimos 10 anos na Paraíba. Enquanto em 2004 morreram 81 pessoas, no ano passado houve 356 mortes envolvendo o veículo. Mais de uma por dia. A informação é do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Datasus. A imprudência é uma das maiores causas de acidentes segundo […]
As mortes em acidentes de motos crescerasm 339,5% nos últimos 10 anos na Paraíba. Enquanto em 2004 morreram 81 pessoas, no ano passado houve 356 mortes envolvendo o veículo. Mais de uma por dia. A informação é do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Datasus.
A imprudência é uma das maiores causas de acidentes segundo os órgãos de trânsito. Falta de capacete, veículo em péssimas condições, direção perigosa. No ano passado, o Batalhão de Policiamento do Trânsito (BPTran) de João Pessoa e a 3ª Companhia de Policiamento do Trânsito (CPTran) de Campina Grande apreenderam, por volta de 7,3 mil motos, motonetas e ciclomotores por diversas irregularidades.
“Levando em consideração o aumento da frota, da quantidade de condutores e das apreensões e multas, o trabalho é proporcional a esse crescimento. Fazemos nossa parte, quem não faz é o condutor que insiste em desobedecer o código de trânsito”, explica o comandante da Cptran, capitão Edmilson Castro.
A fiscalização contínua não consegue evitar todos os acidentes. Para o comandante, o que falta é a conscientização da própria sociedade sobre os perigos envolvidos ao se conduzir uma moto.
“A gente trabalha para dar segurança, mas o número alarmante de acidentados não é culpa da fiscalização, é a conscientização da própria sociedade. A legislação está aí para protegê-los, sempre vem sendo reformulada procurando se adequar às infrações cometidas e acidentes sofridos e toda punição tem cunho educativo. Quando pesa no bolso é para o cidadão não cometer mais a infração”, diz.
“Levando em consideração o aumento da frota, da quantidade de condutores e das apreensões e multas, o trabalho é proporcional a esse crescimento. Fazemos nossa parte, quem não faz é o condutor que insiste em desobedecer o código de trânsito”, explica o comandante da Cptran, capitão Edmilson Castro.
A fiscalização contínua não consegue evitar todos os acidentes. Para o comandante, o que falta é a conscientização da própria sociedade sobre os perigos envolvidos ao se conduzir uma moto.
“A gente trabalha para dar segurança, mas o número alarmante de acidentados não é culpa da fiscalização, é a conscientização da própria sociedade. A legislação está aí para protegê-los, sempre vem sendo reformulada procurando se adequar às infrações cometidas e acidentes sofridos e toda punição tem cunho educativo. Quando pesa no bolso é para o cidadão não cometer mais a infração”, diz.
Em João Pessoa, no ano passado mais 1,1 mil condutores foram autuados por conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor sem usar capacete de segurança – sendo esta a principal infração cometida por estes usuários.
Segundo BPTran e CPTran, as infrações mais comuns flagradas nas blitze são a condução de veículo sem os documentos de porte obrigatório (art. 232 do Código de Trânsito Brasileiro), condução de veículo não registrado e devidamente licenciado (art. 230, parágrafo V), direção de veículo usando calçado que comprometa utilização dos pedais (art. 252, IV).
Acidentes
No ano de 2014, pelo menos 1.453 acidentes com vítimas foram atendidos pela BPTran e CPTran em João Pessoa e Campina Grande. Na capital, do total de 2.660 acidentes, 1.178 envolviam motocicletas ou ciclomotores. Em Campina, foram 390 acidentes atendidos, sendo 275 envolvendo motos.
No ano de 2014, pelo menos 1.453 acidentes com vítimas foram atendidos pela BPTran e CPTran em João Pessoa e Campina Grande. Na capital, do total de 2.660 acidentes, 1.178 envolviam motocicletas ou ciclomotores. Em Campina, foram 390 acidentes atendidos, sendo 275 envolvendo motos.
Educação no trânsito
A Divisão de Educação de Trânsito (DET) da CPTran realiza há quatro anos o projeto ‘Uma Semana Transitando com Você’ nas escolas de Campina Grande e cidades circunvizinhas. Em todo o ano passado, a campanha atendeu 22 instituições de ensino, instruiu 8,8 mil condutores através de campanhas educativas e contemplou 3,4 mil alunos.
A Divisão de Educação de Trânsito (DET) da CPTran realiza há quatro anos o projeto ‘Uma Semana Transitando com Você’ nas escolas de Campina Grande e cidades circunvizinhas. Em todo o ano passado, a campanha atendeu 22 instituições de ensino, instruiu 8,8 mil condutores através de campanhas educativas e contemplou 3,4 mil alunos.
Segundo o comandante do BPTran e idealizador do projeto ‘Rolezinho Legal’, coronel Almeida, os usuários de veículos sobre duas rodas terão atenção especial com a campanha de conscientização lançada neste sábado (14), no Parque do Povo em Campina Grande. O evento arrecadou alimentos para doação, prestou serviços de saúde e educação no trânsito, entre outros. “Inicialmente, estamos fazendo em João Pessoa e Campina Grande. Vamos levar o evento para toda a Paraíba, pois temos a ideia de que devemos promover o alcance a todos os usuários de motos”, destacou o comandante.
Registro de ‘Cinquentinhas’ será fiscalizado
A partir de abril, o Departamento Estadual de Trânsito na Paraíba (Detran-PB) vai começar a fiscalizar o emplacamento das chamadas motos “cinquentinhas”, com base na resolução nº 002/2015. O registro do modelo deve começar no início do mês de março, quando termina o prazo estabelecido para que o Detran/PB implante o sistema. Os municípios paraibanos ainda devem, através de decretos dos respectivos poderes executivos, regularmentar o emplacamento destes veículos.
A partir de abril, o Departamento Estadual de Trânsito na Paraíba (Detran-PB) vai começar a fiscalizar o emplacamento das chamadas motos “cinquentinhas”, com base na resolução nº 002/2015. O registro do modelo deve começar no início do mês de março, quando termina o prazo estabelecido para que o Detran/PB implante o sistema. Os municípios paraibanos ainda devem, através de decretos dos respectivos poderes executivos, regularmentar o emplacamento destes veículos.
Da Redação com G1
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