jan 30, 2017 Destaque, Mundo 1052
Estrangeiros com residência permanente assegurada pelo “green card” também estão incluídos na ação executiva assinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, impedindo a entrada de cidadão de sete países de maioria muçulmana no país. A informação foi confirmada neste sábado (28) pelo Departamento de Segurança Interna. Porta-voz do Departamento, Gillian Christensen disse em e-mail enviado para a agência […]
Estrangeiros com residência permanente assegurada pelo “green card” também estão incluídos na ação executiva assinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, impedindo a entrada de cidadão de sete países de maioria muçulmana no país. A informação foi confirmada neste sábado (28) pelo Departamento de Segurança Interna.
Porta-voz do Departamento, Gillian Christensen disse em e-mail enviado para a agência de notícias Reuters que os portadores de green card estariam incluídos no decreto –o documento dá a permissão para viver e trabalhar nos EUA.
O veto de Trump ao acesso de refugiados aos EUA e a visitantes e turistas de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen causou confusão e revolta entre viajantes neste sábado, com alguns deles barrados de voos para destinos norte-americanos.
Advogados pró-imigração em Nova York entraram com ações judiciais pedindo a suspensão do bloqueio, alegando que inúmeras pessoas haviam sido detidas ilegalmente.
Advogados de várias organizações de imigrantes e da União Americana pelas Liberdades Civis entraram com ações em uma corte federal no Brooklyn em nome de dois iraquianos, um deles ex-funcionário do governo dos EUA e o outro marido de uma ex-funcionária na área de segurança norte-americana.
Os dois tinham vistos para entrar nos Estados Unidos mas foram barrados na sexta à noite no aeroporto internacional John F. Kennedy, horas depois da ordem de Trump.
No Cairo, cinco passageiros iraquianos e um iemenita foram barrados no embarque de um voo da EgyptAir com destino a Nova York neste sábado, de acordo com fontes do aeroporto do Cairo. Eles foram redirecionados para voos com destino aos seus países de origem, apesar de terem vistos legítimos.
Fonte: UOL
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