fev 07, 2020 Operação Calvário 610
Um trecho da delação de Livânia Farias confirma a estreita ligação do lobista Daniel Gomes da Silva, que vinha regularmente a João Pessoa, com o ex-secretário Waldson de Sousa, e como eles negociavam pagamento de propinas no escritório de Francisco das Chagas Ferreira, advogado de Ricardo Coutinho. GAECO: Francisco Ferreira, ele tem amizade com Waldson […]
Um trecho da delação de Livânia Farias confirma a estreita ligação do lobista Daniel Gomes da Silva, que vinha regularmente a João Pessoa, com o ex-secretário Waldson de Sousa, e como eles negociavam pagamento de propinas no escritório de Francisco das Chagas Ferreira, advogado de Ricardo Coutinho.
GAECO: Francisco Ferreira, ele tem amizade com Waldson [de Souza]?
LIVÂNIA: São bastante amigos, segundo Waldson, uma amizade de mais de 20 anos, eles estudavam juntos.
GAECO: Certo. Eles se encontravam com Daniel lá também, no escritório?
LIVÂNIA: Sim, ele ia até o escritório e se encontrava com Daniel lá, segundo Daniel me dizia: eu estive com Waldson hoje, ele esteve lá no escritório. Eles ofereciam direto essa sala e Daniel queria sempre que eu fosse encontrar com ele lá, se ultrapassasse da hora na secretaria e eu não pudesse receber.
Francisco das Chagas, como se sabe, além de receber de organizações sociais, também tinha contratos com prefeitos aliados do ex Ricardo Coutinho, além de receber (como liquidante da CDRM) do governo do Estado. O detalhe é que Chagas era advogado do ex-governador, e especializado em processar jornalistas.
Conforme as investigações, Francisco das Chagas tinha o escritório em sociedade com Saulo Fernandes (também preso na Calvário), e eram laranjas, respectivamente de Waldson e Daniel. Depois, houve um desentendimento entre Chagas e Saulo e a sociedade se desfez. Em seu depoimento ao ser preso, Saulo confirmou que negociava o pagamento de propinas no escritório de Chagas.
ÁUDIO:
Polítika com informações de Helder Moura
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