fev 03, 2024 Destaque, Religião 326
Governador, secretários, entre outras autoridades políticas e eclesiásticas compõe o rol de testemunhas solicitado pela defesa
A equipe de defesa do Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, solicitou à 4ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa, o anexo de 35 pessoas no processo em que o religioso é acusado de desviar cerca de 140 milhões em recursos da entidade filantrópica.
Entre os nomes solicitados estão João Azevedo, governador da Paraíba, Jhony Bezerra, Secretário de Estado de Saúde, Adriano Galdino (PSB), presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba e Dom Manoel Delson, arcebispo do estado.
De acordo com a defesa do religioso, o Ministério Público da Paraíba (MPPB), responsável pela denúncia, “deflagra uma operação que até o presente momento só juntou suas suposições, sem apresentação de nenhuma base comprovada por meio de perícias ou que possa ultrapassar a suposição”.
A defesa afirma que as testemunhas vão contribuir de acordo com o que elas conhecem sobre o caso. “As pessoas vão vir a juízo apenas para dizer aquilo que elas conhecem, aquilo que elas participaram, aquilo que elas presenciaram, dar a sua contribuição “, afirmou o advogado de defesa, Luciano Santoro, em entrevista ao Correio Verdade, da TV Correio.
“É a primeira vez que a defesa se posiciona nos fatos, indica as provas que ela (defesa) quer produzir, entre elas provas orais, periciais, alguns outros ofícios […] e por isso a gente arrolou essas pessoas que estão dentro do limite legal “, completou.
Entrevista com a defesa do Padre Egídio de Carvalho para o Correio Verdade: