nov 19, 2016 Destaque, Política 1081
Em delação acordada com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, o executivo Marcelo Odebrecht disse que entregou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva propina em dinheiro vivo. A afirmação consta em um dos 300 anexos do depoimento feito pelo ex-presidente da empreiteira investigada pela Polícia Federal. As informações foram divulgadas pela revista IstoÉ. De acordo com Odebrecht, […]
Em delação acordada com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, o executivo Marcelo Odebrecht disse que entregou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva propina em dinheiro vivo. A afirmação consta em um dos 300 anexos do depoimento feito pelo ex-presidente da empreiteira investigada pela Polícia Federal. As informações foram divulgadas pela revista IstoÉ.
De acordo com Odebrecht, Lula teria recebido cerca de R$ 8 milhões em propina – parte dela em espécie. A maioria dos repasses teria sido feita quando o petista já estava fora da Presidência da República. Para os investigadores, o pagamento em dinheiro vivo é considerado um “método clássico” da corrupção.
Dessa forma, de acordo com eles, o ex-presidente evitaria registros de origem e de destino da quantia desviada. Boa parte dos recursos ilícitos adquiridos por Lula teria vindo de palestras promovidas com o suporte da Odebrecht.
Emílio Odebrecht, patriarca da empreiteira, também teria citado Lula em delação premiada. De acordo com ele, o ex-presidente influenciou na aprovação de projetos da construtora no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) com a ajuda do ex-ministro Antonio Palocci, preso pela Operação Lava Jato.
Lula é réu em três ações criminais que tramitam na Justiça Federal. Em julho de 2016, passou a ser acusado de obstruir as investigações da Lava Jato, após decisão da 10ª Vara Federal de Brasília. Em setembro, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), decidiu tornar Lula réu de novo por causa de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá (SP). Em outubro, o petista virou réu pela terceira vez nas mãos de Moro, por tráfico de influência no BNDES.
Créditos: Metrópoles
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