maio 10, 2017 Deputados Estaduais, Destaque 1146
Durante o Pequeno Expediente na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (09), o deputado estadual Jeová Campos (PSB), fez duras críticas à postura do juiz Sérgio Moro e destacou sua indignação com as atitudes do magistrado. “Eu não posso deixar de expressar minha indignação pessoal com a mais recente postura do juiz Sérgio Moro. Como […]
Durante o Pequeno Expediente na Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (09), o deputado estadual Jeová Campos (PSB), fez duras críticas à postura do juiz Sérgio Moro e destacou sua indignação com as atitudes do magistrado. “Eu não posso deixar de expressar minha indignação pessoal com a mais recente postura do juiz Sérgio Moro. Como é que um julgador, vai para um canal de televisão, para dizer o que o povo deve ou não fazer? Onde está a imparcialidade deste magistrado? Como é que um juiz se atreve, tem a coragem, a cara de pau, a falta de vergonha na cara de ocupar uma rede de TV para dizer o que o povo deve ou não fazer no interrogatório de qualquer que seja o cidadão deste país”, destacou Jeová.
O parlamentar, que é advogado por formação, lembrou que um juiz dentro de um processo é parte e, por dever de ofício, não deve se posicionar contra ou a favor. “O juiz é parte porque ele representa o Estado e o Estado que ele representa é o da Lei, a supremacia da Lei, a superioridade da Lei. A força coletiva do Estado se impõe sobre todos porque é ele que nos representa. O estado é a representação de todos nós, daí quem julga não deve, jamais, emitir opiniões pessoais ainda mais em cadeia nacional”, destacou Jeová.
Segundo o parlamentar, o ex-presidente Lula não está acima da lei, mas, também não está abaixo dela. “Quem está se colocando acima da Lei é justamente o juiz Sérgio Moro. Por que ele se coloca acima da Lei? Ele não tem o direito de ir a uma TV e dizer ‘vocês não compareçam’, isso é uma atitude que não condiz com a postura de um magistrado”, afirmou o deputado.
Na opinião de Jeová, o juiz Sérgio Moro deveria deixar a toga, criar um partido da Lava a Jato, ser candidato a presidente e fazer o enfrentamento no debate político. “Só desta forma, eu diria que ele estaria atuando com legitimidade, mas ele se passar agora por um grande julgador do povo brasileiro, um grande inquisidor, o grande justiceiro e ter a desfaçatez de ocupar um canal de TV para dizer em qual ato o povo brasileiro deve ou não comparecer, esse não é papel de um juiz. Esse é papel de militante político”, reiterou Jeová.
O deputado lembrou ainda que qualquer juiz tem que fazer o juízo de convencimento com a certeza das provas e que estas não permite parcialidade. “A certeza da prova exige construção de um juízo com grau de certeza muito próximo da verdade absoluta e isso não comporta pensamento e sentimento pessoal, aconselhamento do que o povo deve ou não fazer”, afirmou Jeová.
Fonte: Assessoria
nov 04, 2024
nov 04, 2024
nov 04, 2024
out 25, 2024