abr 16, 2017 Destaque, Política 903
Em delação, executivo cita a empresa de comunicação como parte de um lobby pela privatização da telefonia pública e pela quebra do monopólio do Estado no setor de petróleo, ligado ao financiamento político do PSDB e do governo FHC No minuto 12:45, Emilio Odebrecht menciona a organização, pela Odebrecht, de uma “sociedade privada”, com participação da […]
Em delação, executivo cita a empresa de comunicação como parte de um lobby pela privatização da telefonia pública e pela quebra do monopólio do Estado no setor de petróleo, ligado ao financiamento político do PSDB e do governo FHC
No minuto 12:45, Emilio Odebrecht menciona a organização, pela Odebrecht, de uma “sociedade privada”, com participação da Globo, com objetivo de fazer lobby pela privatização da telefonia pública e pela quebra do monopólio do Estado no setor de petróleo.
É um lobby diretamente ligado ao financiamento político do PSDB e do governo FHC.
A delação de Emilio Odebrecht está muito interessante. O empresário é um contraste chocante com os burocratas do Ministério Público, que não tem a mínima ideia de como funciona a vida real no mundo da política e dos negócios.
Pelo depoimento de Emilio, fica evidente que a Lava Jato começa com Odebrecht e Globo organizando, para o governo, o arcabouço jurídico dos setores de telecomunicação e petróleo, no Brasil, durante os anos seguintes. É o início do “petrolão”.
O famigerado “cartel das empreiteiras” foi idealizado inicialmente por uma sociedade privada formada por Odebrecht e Globo.
Se eu fosse um blogueiro sensacionalista, poderia dizer que se a Odebrecht é o pai, a Globo é a mãe do petrolão.
Lula era um elemento estranho nas grandes negociatas. Um “Amigo” politicamente simpático, porque interessado em ampliar a infra-estrutura do Brasil e financiar a exportação nacional de serviços de engenharia, uma liderança política a quem a Odebrecht tentava agradar com ajudas financeiras às campanhas eleitorais do PT.
No mesmo vídeo, Emilio admite que sua empresa financiou, via caixa 1 e 2, as duas campanhas de Fernando Henrique Cardoso, de quem era muito próximo.
No vídeo, o procurador parece um personagem de Porta dos Fundos, ultranervoso com as citações a FHC, tentando fugir, em vão, de assuntos que possam envolver o PSDB.
Créditos: Por Miguel do Rosário, no Cafezinho
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