mar 09, 2017 Geral 882
Um universitário de 24 anos, morador de Sorocaba, no interior de São Paulo, foi preso por policiais civis após se passar por agente de modelos exigindo favores sexuais de candidatadas interessadas em ganhar até R$ 15 mil por mês. Ele publicava frases como: “Buscamos meninas gananciosas e ambiciosas que façam qualquer coisa para garantir a […]
Um universitário de 24 anos, morador de Sorocaba, no interior de São Paulo, foi preso por policiais civis após se passar por agente de modelos exigindo favores sexuais de candidatadas interessadas em ganhar até R$ 15 mil por mês. Ele publicava frases como: “Buscamos meninas gananciosas e ambiciosas que façam qualquer coisa para garantir a vaga”.
À polícia, a jovem disse que percebeu que era golpe, pois a agência citada por ele não tinha agentes na região, mas decidiu manter o diálogo com o propósito de entregar o aliciador à polícia. Ele propôs um teste em que ela teria de ser fotografada em roupas íntimas.
“Me envia fotos do seu corpo”, pediu. Em seguida se referiu ao teste do sofá e foi direto ao ponto. “Existe algo que eu não possa fazer no teste? Eu posso tudo? Eu realmente quero dar a vaga pra você…”, escreveu.
“Modelo não é prostituta… ao meu ver. Pelo menos sempre fiz propagandas e nunca precisei disso”, reagiu a jovem.
Ele deu sequência ao diálogo dizendo que ela estava sendo radical. “A questão é a vaga e o dinheiro. As vagas são para TV e o famoso teste do sofá existe… infelizmente.”
O rapaz, que não teve o nome divulgado, foi preso no local em que havia marcado encontro com a jovem, em uma praça de Salto de Pirapora. Ele faz faculdade em Sorocaba e trabalha com informática, mas negou o assédio à polícia, alegando que havia combinado uma brincadeira com amigos.
Depois de passar a noite na cadeia, o estudante foi posto em liberdade durante a audiência de custódia, realizada no Fórum de Sorocaba. A Polícia Civil investiga se ele fez outras vítimas.
A jovem disse que o rapaz foi extremamente vulgar e só manteve a conversa pela rede social e por um aplicativo para entregá-lo à polícia.
“Espero que nenhuma outra mulher tenha que passar por isso”, disse.
Fonte: CATRACA LIVRE