jul 23, 2016 Destaque 1087
Foto de 2012 mostra Luiz Flavio D’Urso –candidato a vice na chapa de Russomanno na ocasião–, Marcos Pereira –então presidente do PRB–, e Campos Machado –presidente estadual do PTB– após o anúncio de que o deputado federal estava fora do 2º turno Quatro dos cinco partidos que deram ao deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) a […]


Foto de 2012 mostra Luiz Flavio D’Urso –candidato a vice na chapa de Russomanno na ocasião–, Marcos Pereira –então presidente do PRB–, e Campos Machado –presidente estadual do PTB– após o anúncio de que o deputado federal estava fora do 2º turno
Quatro dos cinco partidos que deram ao deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) a maior coligação na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2012 procuraram outras alianças para a eleição de 2016. Entre PTB, PTdoB, PHS, PRP e PTN, só o último deve permanecer com o pré-candidato do PRB –líder isolado nas últimas pesquisas feitas por Ibope e Datafolha, situação semelhante à de quatro anos atrás.
Principal aliado em 2012, o PTB considera ter a vice na chapa da senadora Marta Suplicy (PMDB) ou apresentar uma candidatura própria. Nos dois casos, a condição é que o nome seja o de Marlene Campos Machado, esposa do presidente estadual e municipal da sigla, o deputado estadual Campos Machado. O partido deve anunciar sua decisão em sua convenção, na manhã do próximo dia 30. A possibilidade mais forte é a de aliança com o PMDB, que programou sua convenção para a tarde do mesmo dia.
Os outros —PHS, PRP e PTdoB— foram juntos para a candidatura do empresário João Doria Jr. (PSDB), que nesta eleição roubará de Russomanno a condição de ter a maior coligação: o tucano contará com o apoio de, ao menos, dez partidos.
O PTN prefere não divulgar ainda que apoiará Russomanno, mas deve fazer o anúncio na convenção do partido, marcada para este domingo (24). Ao UOL, o PRB diz já contar com o partido em sua coligação majoritária.
Datafolha / Folha de S.PauloPesquisa do dia 15/07/2016, realizada entre os dias 12 e 13/07/2016;
Registro nº: SP-02963/2016; Amostra: 1.092; Margem de erro: +-3 pontos percentuais.
A dificuldade de repetir-se a coligação de 2012 em 2016 deve-se ao receio de queRussomanno não participe da eleição. O pré-candidato responde a uma ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal). Ele é acusado de usar “recursos públicos para remunerar atividades exercidas por funcionário de sua empresa privada desviando verba destinada ao gabinete para pagamento de serviços particulares”.
Já condenado em primeira instância em 2014 –ele teria de cumprir 790 horas de serviços comunitários e doar 25 cestas básicas–, o deputado apresentou ao STF um recurso, que está nas mãos da ministra Cármen Lúcia. Pela Lei da Ficha Limpa, o parlamentar só fica inelegível se for condenado por um colegiado de juízes.
Ao Supremo, a defesa do deputado negou que ele tenha cometido crime. A PGR (Procuradoria-Geral da República) manifestou-se a favor da condenação.
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