jul 05, 2017 Curiosidade, Destaque 1453
Camada de poluição sobre o céu de São Paulo em uma tarde de agosto O câncer de pulmão é uma doença diagnosticada, apenas no Brasil, em cerca de 28 mil pessoas por ano, de acordo com informações do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Mas qual a real ligação entre o consumo de cigarro e a […]
Camada de poluição sobre o céu de São Paulo em uma tarde de agosto
O câncer de pulmão é uma doença diagnosticada, apenas no Brasil, em cerca de 28 mil pessoas por ano, de acordo com informações do Inca (Instituto Nacional do Câncer).
Mas qual a real ligação entre o consumo de cigarro e a possibilidade de o indivíduo vir a desenvolver a doença? A exposição à poluição também é um fator de risco? Existe uma quantidade “segura” de uso de tabaco? Fumar maconha pode dar câncer de pulmão? A prática de atividades físicas pode ajudar a prevenir o desenvolvimento da doença?
Confira o que é mito e o que é verdade a respeito deste assunto.
Verdade. Pessoas que não fumam, mas que convivem com tabagistas em ambientes fechados, chamados de fumantes passivos, têm em até 30% o risco aumentado de desenvolver a doença em relação a não fumantes que não sofrem esta exposição à fumaça do cigarro. Dependendo da exposição que sofre, fumantes passivos podem chegar a consumir o equivalente a 10 cigarros por dia, apontam dados do Inca.
A exposição à poluição também pode ser considerado um fator de risco ao desenvolvimento do câncer de pulmão
Verdade. Embora o tabagismo esteja ligado a 90% dos casos de câncer de pulmão diagnosticados no Brasil, existem outros fatores que podem levar à doença, como infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica, poluição do ar e alterações genéticas. A exposição a produtos químicos, como arsênico ou amianto, também é um fator de risco para o desenvolvimento de enfermidade.
Verdade. Quem é tabagista, mesmo que não faça uso diário, tem o risco aumentado de desenvolver câncer de pulmão. Isto se dá pelo fato de haver uma exposição frequente a substâncias cancerígenas –já foram identificadas mais de 4 mil elementos tóxicos na fumaça do cigarro.
Mito. Cigarros light não podem ser considerados mais “seguros” que os normais. Apesar deles possuírem menos substâncias tóxicas, estes elementos cancerígenos ainda existem e continuam sendo inalados pelo fumante.
Verdade. Apesar de cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão estarem associados ao tabagismo, há outros aspectos relacionados ao surgimento do tumor –entre eles, alterações genéticas e exposição à poluição. Sendo assim, embora esteja claro que a exposição à poluição oferece riscos à saúde (podendo levar o indivíduo ao desenvolvimento do câncer de pulmão), seus efeitos não se comparam aos danos provocados pelo tabagismo.
Verdade. Irmãos e filhos de pessoas que tiveram câncer de pulmão têm mais risco de desenvolver a doença do que aqueles que não tiveram casos desta enfermidade na família. Não está claro, porém, se este maior risco é decorrente de fatores hereditários ou se ele se deve à exposição ao tabaco compartilhada no ambiente doméstico.
Verdade. Cada ano que um ex-fumante passa sem fumar, o risco de desenvolver câncer de pulmão diminui. Isso acontece por que as células normais (e saudáveis) tendem a substituir aquelas danificadas no pulmão. Após 15 anos sem fumar, o risco de ter um câncer de pulmão é semelhante ao de quem nunca fumou na vida.
Mito. Existe, atualmente, uma técnica chamada “terapia-alvo”, que age diretamente nas células malignas, preservando as saudáveis e mantendo a metástase sob controle. Isso permite que a doença seja tratada mesmo quando ela é diagnosticada em estágio avançado.
Manter o corpo saudável ajuda na prevenção da doença
Mito. No Brasil, a maioria dos pacientes é diagnosticada em uma fase já avançada da doença. Isto dificulta o tratamento e favorece a ampliação da doença para outras partes do corpo. Entre as regiões mais afestadas pela metástase estão os ossos, o cérebro e o fígado.
Verdade. Ao fumar um cigarro de maconha, o indivíduo inala diversas substâncias químicas que podem provocar alterações celulares e desencadear mecanismos que favorecem o desenvolvimento do câncer de pulmão. A frequência e a maneira como é feito o uso também são fatores relevantes, já que, muitas vezes, o usuário fuma cigarros sem filtros, com papéis inadequados para o consumo. Além disso, ao “prender” a fumaça no pulmão em tragadas mais longas, o indivíduo também tem facilitado o depósito de substâncias cancerígenas nas vias aéreas.
Verdade. O sobrepeso e a obesidade, que podem estar ligados ao sedentarismo, são apontados como a segunda causa evitável de câncer, considerando todos os tipos de tumores –atrás apenas do do tabagismo. Sendo assim, a prática de atividades físicas, que contribuem para a manutenção do peso corporal saudável e para o bom funcionamento do organismo, pode ser considerada uma medida preventiva importante.
Fonte: UOL
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