fev 29, 2016 Destaque, Tecnologia 1701
Mensagem falsa oferece recurso de videochamadas inexistente e links maliciosos distribuem scarewares Um dos principais artifícios usados por criminosos para espalhar ataques em redes sociais é a promessa de funções inexistentes. Um novo golpe baseado nesta estratégia tem circulado entre usuários do WhatsApp. A trapaça anuncia um suposto recurso de ‘videochamada’ que, por enquanto, não […]
Mensagem falsa oferece recurso de videochamadas inexistente e links maliciosos distribuem scarewares
Um dos principais artifícios usados por criminosos para espalhar ataques em redes sociais é a promessa de funções inexistentes. Um novo golpe baseado nesta estratégia tem circulado entre usuários do WhatsApp. A trapaça anuncia um suposto recurso de ‘videochamada’ que, por enquanto, não existe no aplicativo e chega às vítimas por algum contato.
Ao acessar o link, uma página com formato específico para dispositivos móveis aparecerá e vai solicitar o número de telefone para prosseguir.
O site malicioso então informa que, para receber o suposto recurso, é necessário convidar 10 amigos ou compartilhar o convite em três grupos para ativá-lo. Ao cumprir esta etapa, o usuário será direcionado para diversas redes de afiliados, cuja finalidade é oferecer o download e a instalação de softwares de origens duvidosas.
As mensagens tentam assustar o usuário para que finalize o download. A tática é conhecida como scareware: campanha com objetivo de alavancar um app suspeito ou com benefícios limitados.
A oferta do software varia de acordo com o sistema operacional do celular. Se o acesso for feito com um Android, a mensagem exibida será outra.
“Essa campanha segue o mesmo estilo de outras que são maliciosas e encontramos disseminadas via WhatsApp”, comenta Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab — empresa que identificou o golpe — no Brasil.
O analista alerta ainda para outro fator importante: o golpe solicita o número de telefone da vítima. “Com essa informação os criminosos podem inscrever a linha em serviços que irão cobrar taxas das vítimas, diminuindo o saldo da linha ou enviando a cobrança na conta mensal”, alerta.
Fonte: Correio braziliense
Créditos: Correio braziliense
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