out 12, 2019 Cabedelo, Destaque, Geral 1138
Equipes de mergulhadores e biólogos do Ibama e Capitania dos Portos farão uma inspeção nos corais do Caribessa, em João Pessoa, nesta segunda e terça-feira, 14 e 15. A força-tarefa foi definida após uma reunião, realizada na quinta-feira, 10, da Sudema com os representantes dos órgãos e das secretarias municipais de João Pessoa, Cabedelo e […]
Equipes de mergulhadores e biólogos do Ibama e Capitania dos Portos farão uma inspeção nos corais do Caribessa, em João Pessoa, nesta segunda e terça-feira, 14 e 15. A força-tarefa foi definida após uma reunião, realizada na quinta-feira, 10, da Sudema com os representantes dos órgãos e das secretarias municipais de João Pessoa, Cabedelo e Conde, que tiveram áreas afetadas pelo óleo.
Foi criado um grupo de trabalho com o Ibama, Petrobrás, Marinha, além dos órgãos ambientais dos estados atingidos e através desse GT, a Sudema tem acompanhado as investigações em torno da presença do óleo encontrado nas praias. De acordo com a assessoria do órgão, a partir dessa inspeção será produzido um relatório para saber como está a situação da vida marinha nesses espaços.
Suspeitas da origem do óleo
Analistas suspeitam que o petróleo encontrado em pelo menos 16 praias do litoral paraibano, e em mais 8 Estados do nordeste, tenha vindo de navios que passam pela região. Segundo a Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH), que está analisando imagens de satélite da costa, a pesquisa, no entanto, ainda está em estágio inicial.
De acordo com a oceanógrafa da UFRN, Maria Christina Araújo os danos podem ser irreversíveis. “Nunca vimos no Brasil um desastre de tal magnitude, que afeta uma área tão extensa”, afirmou. Marcus Silva, professor do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), diz acreditar que a substância partiu de um navio que passava entre Pernambuco e Paraíba, a cerca de 40 quilômetros da costa.
Duas análises apontam que a composição do material se encaixa com a do petróleo cru extraído na bacia da Venezuela. Um desses estudos é um relatório interno da Petrobras e o outro, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Apesar de diversos estudiosos concordarem com esses resultados, há especialistas que discordam que a origem do material seja a Venezuela. Há quem defenda que o petróleo pode ter sido produzido no Brasil e que a rota dos petroleiros venezuelanos não passa pelo Nordeste, o que impediria o derramamento do produto na costa brasileira.
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