Parlamentar comemora aprovação de projeto que combate erotização infantil

set 04, 2025 Vereadores 14

O vereador Carlão (PL) ainda reforçou que o termo não deve ser romantizado.

Parlamentar comemora aprovação de projeto que combate erotização infantil

A aprovação do projeto de lei que visa combater a erotização infantil foi comemorada pelo seu autor da matéria, vereador Carlão (PL), em pronunciamento na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta quinta-feira (4). “A gente sabe o mal que a erotização pode fazer a essas crianças e à juventude”, destacou.

O Projeto de Lei Ordinária (PLO) nº 95/2025 dispõe sobre a proibição da exposição de crianças e adolescentes a danças e músicas que aludam à sexualidade precoce, crime organizado e apologia ao uso de drogas nas escolas municipais da Capital. “Não cabe espaço para músicas e danças sexualizadas. Isso quebra a inocência das nossas crianças”, asseverou Carlão.

O parlamentar frisou que a sua luta para proteger as crianças não é de agora. Ele afirmou que tem apresentado matérias sobre o tema desde que ingressou na Câmara Municipal: “Sempre lutei e combati a erotização infantil, a exploração sexual infantil e a ‘adultização’”.

Para o vereador, a erotização precoce de crianças e adolescentes tem influência direta no aumento da violação da dignidade sexual de mulheres e dos casos de estupro de vulneráveis, bem como a exposição a conteúdos que fazem apologia ao crime organizado e ao uso de drogas contribui para a normalização dessas práticas. A propositura, segundo ele, pretende evitar que fatores externos influenciem negativamente a formação das crianças, comprometendo a sua percepção de valores éticos e morais.

Em apartes, os colegas Wamberto Ulysses (Republicanos) e Rômulo Dantas (Mobiliza) parabenizaram o parlamentar pela nova norma. O vereador Wamberto acrescentou que também é importante combater o uso excessivo das telas: “Mais saúde mental para as crianças e adolescentes”.

Carlão, então, concluiu: “A nossa intenção não é tirar a criança e o adolescente do seu mundo, da sua cultura, da sua vivência, mas, impedir a interferência externa no mundo deles”.