jun 16, 2016 Deputados Federais, Política 838
O Banco Central vai encaminhar, nesta terça-feira (13), um relatório conclusivo à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Conselho de Ética que diz respeito as contas não declaradas mantidas no exterior entre 2007 e 2017 pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e sua mulher, Claudia Cruz. O documento, que será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à 13ª […]
O Banco Central vai encaminhar, nesta terça-feira (13), um relatório conclusivo à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Conselho de Ética que diz respeito as contas não declaradas mantidas no exterior entre 2007 e 2017 pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e sua mulher, Claudia Cruz.
O documento, que será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à 13ª Vara Federal de Curitiba, conclui que o casal cometeu irregularidades e cobra deles uma multa. R$ 1 milhão contra o deputado afastado pelo período de 2007 a 2014, e outros R$ 132.486,55 de Claudia, por contas mantidas entre 2009 e 2011, de acordo com O Globo.
Pressionado, o peemedebista deve ser julgado nesta terça (13) no Conselho de Ética. Cunha reafirmou que está avaliando a possibilidade de comparecer à reunião, prevista para as 14:30. Segundo a confirmação do Ministério Público da Suíça de que as contas pertencem ao deputado, elas encontram-se bloqueadas à espera de uma condenação definitiva das autoridades brasileiras para devolver o dinheiro sequestrado ao país.
Cunha é acusado pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro., porém ainda não há data para o julgamento. Se a denúncia for aceita, ele passa à condição de réu.
A horas antes de uma possível decisão sobre sua cassação, ele afirma que não haverá surpresa sobre a renúncia e critica o que chamou de “manobra” para impedir a votação.
Dona do voto decisivo, a deputada Tia Eron (PRB-BA) chegou a Brasília na segunda (12) e permaneceu isolada. Ela vai votar, de acordo com sua assessoria, mas evita conversar com colegas.
Desde que não compareceu à sessão do Conselho na semana passada, a deputada passou a se manter trancada em casa, sem contato com parlamentares, e vem recebendo todo tipo de pressão e sofrendo ataques.
A maioria deles vem das redes sociais, por causa da avaliação de integrantes do Conselho de que votará pela absolvição de Cunha.
Fonte: Notícias ao Minuto