dez 01, 2015 Destaque, Política 1229
Quando Cássio Cunha Lima (PSDB) era governador da Paraíba, sua bancada de sustentação na Assembleia Legislativa “casou e batizou” nas votações de projetos do interesse dele em plenário, principalmente nos últimos dias do Governo, já perto do Tribunal Superior Eleitoral decretar, em definitivo, a cassação do seu mandato. Eu acompanhei tudo de perto e fui […]
Quando Cássio Cunha Lima (PSDB) era governador da Paraíba, sua bancada de sustentação na Assembleia Legislativa “casou e batizou” nas votações de projetos do interesse dele em plenário, principalmente nos últimos dias do Governo, já perto do Tribunal Superior Eleitoral decretar, em definitivo, a cassação do seu mandato.
Eu acompanhei tudo de perto e fui testemunha de todo tipo de manobra possível para a aprovação de 17 planos de cargos e salários, que eram bons para os servidores, mas inviabilizariam o governo de José Maranhão (PMDB).
Agora, Cássio fala em manobras do governador Ricardo Coutinho (PSB) para implantar o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Chegou a dizer que Ricardo deveria usar os recursoso destinados ao TCE em segurança, em obras hídricas, em saúde. Uma pergunta que não quer calar: Por que Cássio não usou, naquela época, os recursos previstos para o TCM em segurança, obras hídricas e saúde?
Quando Cássio nomeou Fernando Catão (seu tio), Arthur Cunha Lima (seu primo) e Nominando Diniz (seu sempre aliado) para conselheiros do Tribunal de Contas do Estado não achou que estivesse criando um cabide de empregos para deputados. Agora acusa o governador Ricardo Coutinho de estar querendo empregar deputados aliados e a vice-governadora Lígia Feliciano em cargos vitalícios no TCM. O senador não tem moral nenhuma para acusar o governador do quer que seja. O governador tem legitimidade para instalar e está no caminho certo.
Correio da Paraíba