out 08, 2015 Destaque, Política 3128
Assim como na sexta-feira, quando anunciou a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, presidente afirmou que principal objetivo da reforma ministerial era reorganizar a sua base de sustentação no Congresso para garantir a governabilidade Brasília – Em um recado à oposição que pede o seu impeachment, a presidente Dilma Rousseff encerrou o discurso durante a […]
Assim como na sexta-feira, quando anunciou a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, presidente afirmou que principal objetivo da reforma ministerial era reorganizar a sua base de sustentação no Congresso para garantir a governabilidade
Brasília – Em um recado à oposição que pede o seu impeachment, a presidente Dilma Rousseff encerrou o discurso durante a cerimônia de posse dos novos ministros dizendo que ela e a nova equipe têm um País para governar até 2018, ano em que termina o seu mandato.
“Recomendo a todos muita dedicação, pois temos um Brasil para governar até 2018″, disse a presidente.
Assim como na sexta-feira, quando anunciou a nova configuração da Esplanada dos Ministérios, Dilma afirmou que principal objetivo da reforma ministerial era reorganizar a sua base de sustentação no Congresso para garantir a governabilidade.
Ela pediu aos novos ministros diálogo “constante” com os parlamentares e demais segmentos da sociedade. “Dialoguem muito e sempre com parlamentares, prefeitos, governadores, partidos e movimentos sociais”, disse.
Sempre enfatizando a necessidade de reequilibrar as contas do governo, a presidente afirmou ainda que a “principal orientação” aos novos ministros é que eles trabalhassem “com mais foco, com mais eficiência, fazendo mais com menos recursos”.
Ela também fez questão de destacar que o governo está trabalhando “intensamente” para superar a fase da crise econômica e reforçou que os benefícios sociais do governo não serão extintos, apesar de alguns já terem sofrido redução de repasse. “Devemos nos esforçar para que nenhuma ação fundamental à população seja descontinuada”, disse.
Gafe. Durante a posse coletiva de ministros, Dilma deu uma bronca pública no mestre de cerimônias que anunciou Nilma Lino Gomes como a nova titular da “Igualdade Racial, Mulheres e Direitos Humanos”. A ordem correta é Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. “As mulheres vão entender, porque estou corrigindo”, disse a presidente, antes de iniciar seu discurso, sob aplausos dos presentes.
Ela também criticou o fato de o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, ter ficado de fora da lista de autoridades presentes. “Hoje o pessoal do protocolo está meio esquecido, Edinho”, disse Dilma.
Mercadante. Dilma reservou o seu abraço mais apertado e seu cumprimento mais carinhoso ao ministro Aloizio Mercadante, que deixou a Casa Civil para assumir o Ministério da Educação, pasta que já ocupou durante o primeiro mandato da petista.
Chamando-o de “amigo”, ela disse que estava designando a ele o “compromisso maior do governo”, que era dar a cada brasileiro uma educação de qualidade. “Meu amigo Mercadante no Ministério da Educação vai dar sequência ao nosso compromisso maior”, disse. “Vamos continuar trabalhando para dar a cada brasileiro e brasileira o melhor passaporte para o futuro, que é o acesso à educação de qualidade.”
Depois de muita pressão dos aliados e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma aceitou substituir o seu homem de confiança pelo ministro Jaques Wagner. Wagner é considerado mais habilidoso do que Mercadante, que na Casa Civil comprou briga com o PMDB e até com petistas.
Além de Jaques Wagner, Mercadante e Nilma, foram empossados nesta segunda-feira Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); Aldo Rebelo (Defesa); Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social); Marcelo Castro (Saúde), Helder Barbalho (Portos); Celso Pansera (Ciência, Tecnologia e Inovação); André Figueiredo (Comunicações). Marcos Antonio Amaro dos Santos foi nomeado para exercer o cargo de chefe da Casa Militar da Presidência da República.
Por Deus, essa criatura tem de ser removida o mais rápido possível da cadeira de presidente da Republica.
Estadão
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