Atualizado em outubro 25th, 2024 3:26 AM
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A sessão desta quarta-feira (9) do Conselho de Ética da Câmara foi marcada por confusão entre os parlamentares, que bateram boca em razão da chegada do deputado Paulo Azi (DEM-BA), que não estava presente no momento em que foi chamado pelo presidente José Carlos Araújo para votar. A confusão envolveu os deputados Ivan Valente (PSOL-SP), […]
A sessão desta quarta-feira (9) do Conselho de Ética da Câmara foi marcada por confusão entre os parlamentares, que bateram boca em razão da chegada do deputado Paulo Azi (DEM-BA), que não estava presente no momento em que foi chamado pelo presidente José Carlos Araújo para votar.
A confusão envolveu os deputados Ivan Valente (PSOL-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e Wellington Roberto (PR-PB). No momento do bate-boca, aos gritos, o deputado paraibano chegou a ir em direção de Delgado. “Você não manda aqui, Júlio! Você não manda! Respeite”, bradou.
O presidente do Conselho de Ética informou que estava verificando os suplentes por blocos que estavam votando, mas que Azi teria direito a voto. O deputado democrata se manifestou contra o adiamento.
Mais confusão
A sessão foi marcada ainda por outra polêmica envolvendo outro deputado paraibano. É que a Mesa Diretora da Câmara, controlada por aliados do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou o afastamento do relator do processo contra o peemedebista, deputado Fausto Pinato (PRB-SP).
O afastamento de Pinato foi pedido por recurso do deputado paraibano Manoel Junior (PMDB), outro aliado de Cunha, que questionou o fato de o partido de Pinato participar do mesmo bloco do PMDB, partido de Cunha, no Conselho de Ética.
O Código de Ética proíbe que deputados relatem ações contra integrantes do mesmo bloco. Mas o presidente do conselho já havia rejeitado o pedido do deputado paraibano com base no argumento de que o PMDB e o PRB não fazem mais parte do mesmo bloco na Câmara atualmente.
A diferença com o bloco registrado no conselho ocorre porque os blocos das comissões são definidos de acordo com os grupos partidários formados na época da eleição da Mesa Diretora da Câmara.
O deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) criticou a decisão do 1º vice-presidente. “Foi uma decisão sem isenção. Tomada unicamente no interesse do presidente da Casa (Cunha)”, disse.
