mar 27, 2017 Destaque, Famosos 1409
As mudanças realizadas por Wanessa Camargo em 2016 não foram pequenas: além de ter voltado a usar o sobrenome da família – um pedido do avô Francisco -, a artista de 34 anos fez uma migração de estilo com o lançamento de seu novo álbum, 33, novidade que marca sua mudança do pop para o […]
As mudanças realizadas por Wanessa Camargo em 2016 não foram pequenas: além de ter voltado a usar o sobrenome da família – um pedido do avô Francisco -, a artista de 34 anos fez uma migração de estilo com o lançamento de seu novo álbum, 33, novidade que marca sua mudança do pop para o sertanejo.
“É a ansiedade de um projeto muito importante, de quando você quer (que esse projeto) dê certo”, disse Wanessa em entrevista à Vogue durante evento armado em São Paulo, nesta quinta-feira (23.03), para apresentar a empreitada profissional. Confira o papo sobre família, corpo e vaidade ao longo da página.
Qual foi o melhor conselho de beleza que já recebeu?
Os melhores conselhos eu não aplico. Mas o melhor que funcionou para a minha vida toda e que dá resultado é que quando criança, me disseram para passar óleo no quadril para evitar estria. As grávidas fazem e eu faço desde os 12 anos. Tenho quase zero estria… E olha que já engordei e emagreci várias vezes!
E você prefere isso a procedimentos estéticos?
Deus me livre! Quero muito fazer o peito mas tenho pavor. Muito medo. Tenho pavor da anestesia! O quanto eu puder evitar cirurgias na minha vida, melhor. Mas acho que ainda vou fazer. A amamentação deu uma mudada… Eu já tinha muito pouco mas agora ficou bem pouco mesmo. Me incomoda. Acho que pequeno é elegante sim, mas me incomoda no biquíni, me incomoda nua… Não é para ficar com peitão, é só para me sentir mais à vontade em fazer nudes (risos).
Vi que você desfilou no carnaval. Como foi a preparação para se sentir segura com o seu corpo?
Eu não faço preparação… Fui convocada no fim do ano e com quatro meses não dá pra preparar um grande corpo, e eu não sou adepta da malhação… Sou daquelas que malha dez dias antes e diz “ok, agora vai”. Odeio malhar, então o que eu fiz foi fechar a boca, fazer uma dieta de congelados light e malhar através de um aplicativo de 20 a 30 minutos por dia. E fiz aulas de samba também… Emagreci uns três quilos, estava com 51 e cheguei a 49. Mas logo quando casei era mais magra, pesava 47, 48. Ainda não consigo entrar nas calças de quando era mais magra!
Por falar em casamento, e filhos? Pensa em ter mais?
Querer eu quero, mas agora não posso parar a carreira e ter um momento mãe. Já tenho dois e tenho que me dividir entre duas crianças que precisam muito de atenção… Tenho muito prazer de vê-los crescendo e de estar perto deles, quero estar muito perto deles. E quero trabalhar bastante também… Não dá para ser super-mulher.
Ainda sobre família, os homens são muito ciumentos? Você está entre quatro deles, né? Seu pai, seu marido e seus filhos. É muito mimada por eles?
Muito acarinhada. Hoje ninguém mais tem ciúmes… Eles não estão nem aí! E minha postura sempre foi muito discreta, eles sabem que sou tímida, fico com roupa, sou bem mais envergonhada do que eles. Meu marido falava: “vai com essa roupa!”, e eu dizia que estava muito curto e que não ia segurar a onda. No Carnaval, o Marcus nem se preocupou com a roupa – se ia mostrar a bunda ou não – e eu estava neurótica!
E o João e o José, acha que vão seguir a carreira da mãe?
Não faço ideia, eles são muito novos, né… Um tem cinco e o outro dois e meio. Na verdade, quando a criança é pequena, sempre tem aptidão pra música, né? A música é sempre muito presente nessa fase pequena. O José com certeza irá para a área criativa; pode ser publicidade, arquitetura… Ele ama desenhar e é muito comunicativo.
Você e o Marcus fazem 10 anos de casado esse ano. Como manter a chama acesa?
Não tem como manter a chama acesa o tempo inteiro. De vez em quando tenho que pedir perdão dez vezes, por exemplo. Ontem cheguei em casa e morri às 20h. A chama muitas vezes falha… Muitas vezes não consigo nem pensar em colocar uma lingerie, fico muito acabada e cansada, prefiro ficar aninhada. O carinho tem que estar sempre presente. É mais importante que o sexo, acho. Mas claro que o sexo ainda é muito importante, afinal não existe casamento sem desejo e sem tesão; senão vira só amizade, né? Tem dias que não vou conseguir ser a “mulher sexy” para despertar nele o desejo… Já ele é mais difícil, ele está sempre pronto (risos).
Fonte: G1