Os servidores municipais da Saúde em Cajazeiras paralisaram novamente suas atividades na manhã desta quarta-feira, 24. Eles estão reivindicando o cumprimento da data-base do reajuste salarial implantada desde 2016 pela administração municipal.
“Após muita luta, conseguimos novamente implantar o artigo com a data-base para o reajuste anual dos servidores da Saúde em 2016, tendo, inclusive, sido acertado o percentual de reajuste, que deveria ter sido para março deste ano”, disse Elinete Lourenço, presidente do Sinfumc.
O vereador Jucinério Félix (PPS), líder do prefeito na Câmara, disse que José Aldemir (PP) é sensível à causa dos servidores da Saúde e tem interesse em começar a pagar o novo piso salarial. “Antes é preciso que a Secretaria de Finanças realize um estudo quadrimestral do impacto que o PCCR vai causar na folha do município, para que a gestão não incorra em crime de responsabilidade fiscal”, argumentou. Segundo Jucinério, esse estudo será apresentado no próximo dia 9 de junho.
Através de uma rede social, a advogada Catharine Rolim, ex-controladora municipal, afirmou que o PCCR da Saúde não pôde ser posto em orçamento suplementar ano passado porque a Lei de Responsabilidade Fiscal e os princípios que regem a administração pública vedam a geração de despesas para novo gestor.
A Câmara Municipal de Cajazeiras, que aprovou as alterações no PCCR em 2013, realizou Sessão Especial com a categoria e se comprometeu a aprovar um possível pedido de suplementação orçamentária a ser encaminhado pelo Executivo.
Por fim, setores da administração municipal agendaram para o dia 9 de junho uma reunião com o Sinfumc para apresentar dados sobre o comprometimento da folha de pessoal da Secretaria de Saúde. Até lá, os servidores prometem continuar com as paralisações semanais de advertência ao governo, pelo cumprimento da data-base do reajuste salarial.