dez 04, 2020 Bayeux, Política, Prefeitura 773
Ao que tudo indica, o juiz da 61ª Zona Eleitoral de Bayeux, Euler Jansen, fará valer o princípio constitucional da celeridade processual nas ações que pedem a cassação da prefeita Luciene de Fofinho. Euler acaba de proferir três despachos nesta segunda-feira (30) marcando as datas das audiências de instrução nas AIJEs (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) propostas pelo Ministério Público Eleitoral contra a prefeita de Bayeux por abuso de poder político e econômico nas eleições 2020. Duas audiências foram marcadas para o próximo dia 9 e outra para o dia 10 deste mês.
Atuando de forma célere, o juiz Euler Jansen é um exemplo a ser seguido, pois justiça tardia é uma injustiça. Vejamos dois casos notórios; Ricardo Coutinho e Eunice Pessoa, prefeita de Mamanguape. O primeiro foi cassado quando o mandato de governador terminou. A segunda foi cassada em 2017, mas até hoje o TRE não julgou seu processo.
Que o juiz Euler Jansen sirva de exemplo para os demais magistrados, pois a sociedade exige respostas rápidas da Justiça Eleitoral.
As ações
O MP propôs três ações contra Luciene de Fofinho por compra de votos. As coligações adversárias ingressaram com mais três AIJEs totalizando seis processos por uso da máquina pública.
As AIJEs foram batizadas na cidade de “AIJE do Coronavírus” onde ela utilizou recursos do Covid-19 para se beneficiar eleitoralmente através de licitações e contrações suspeitas de fraude e “AIJE da Mamadinha” onde ela é acusada de inchar a folha de pagamento em plena campanha eleitoral incorrendo em explícito crime eleitoral por condutas vedadas.
Pelo andar da carruagem, acho que Fofinha não vai comer o milho de São João na prefeitura de Bayeux…
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