ago 28, 2015 Geral 2317
Reinaldo Azevedo utilizou seu blog no site da revista Veja para publicar um texto extremamente transfóbico e ofensivo sobre à cartunista Laerte. O colunista, na tentativa de criticar charge produzida por ela e publicada pela Folha de S. Paulo, trata a artista no masculino e a chama, entre outros incontáveis insultos, de “farsante”, “baranga”, […]
Reinaldo Azevedo utilizou seu blog no site da revista Veja para publicar um texto extremamente transfóbico e ofensivo sobre à cartunista Laerte. O colunista, na tentativa de criticar charge produzida por ela e publicada pela Folha de S. Paulo, trata a artista no masculino e a chama, entre outros incontáveis insultos, de “farsante”, “baranga”, “falsa senhora” e “homem-mulher”.
Nesta terça-feira, Laerte publicou, em seu Facebook, resposta genial ao post de Azevedo.
Reinaldo Azevedo voltou a falar sobre o assunto na tarde desta terça-feira, 25, e publicou duas fotos para que Laerte use. “Não fica bem Laerte exercer o sexo solitário pensando num senhor de 54 anos. Ofereço duas fotos de quanto eu tinha 20 para fazê-lo sonhar com mais colágeno, né? Afinal, masturbação não tem tempo histórico.”, escreveu.
Leia a publicação na íntegra:
“Para matar Laerte de tesão!
O/a cartunista petista Laerte resolveu associar os que pedem o impeachment de Dilma a apoiadores de chacina. Eu desmoralizei a sua leitura do mundo com a lógica e com os fatos. Ele resolveu se apaixonar por mim. Mas antes perguntou à sua advogada se renderia processo. Um surto de conservadorismo da transgênera iconoclasta. Escreveu o seguinte texto no Facebook:
Retomo
Não fica bem Laerte exercer o sexo solitário pensando num senhor de 54 anos. Ofereço duas fotos de quanto eu tinha 20 para fazê-lo sonhar com mais colágeno, né? Afinal, masturbação não tem tempo histórico. É possível sonhar até com Robespierre e com Marat, sem as perebas. E olhe, Laerte, que eu declamava “O Programa de Transição” de cor e salteado. Vai, se acabe aí! Ah, sim: aquele senhor que aparece ao meu lado é Terenciado Speranza, meu avô materno, a melhor pessoa que conheci na vida.”
Revista Fórum