ago 11, 2015 Destaque, Política 1354
“Estamos vivendo uma crise política que está mexendo com toda a nação e prejudicando a economia. A oposição não tem sido responsável com o país. Eu proponho discutirmos o atual momento político do país. Interessa ou não aos parlamentares?”. A declaração é do deputado estadual Anísio Maia, ao propor uma análise da conjuntura política nacional, […]
“Estamos vivendo uma crise política que está mexendo com toda a nação e prejudicando a economia. A oposição não tem sido responsável com o país. Eu proponho discutirmos o atual momento político do país. Interessa ou não aos parlamentares?”. A declaração é do deputado estadual Anísio Maia, ao propor uma análise da conjuntura política nacional, em que aproveita para defender o Governo Federal de “ataques” promovidos pela Oposição. O deputado ainda criticou o ‘estrelismo’ do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato.
Anísio Maia considera que é importante que haja a investigação, profunda e com a penalização de todos os culpados. Mas discorda da prática de se misturar economia, política e Judiciário numa tentativa de construir um desgoverno no país. Segundo ele, mesmo na crise, grandes empresas aumentaram seus lucros, e depois se aproveitam do discurso de crise para demitir os trabalhadores. “Estão se aproveitando da crise pra se dar melhor. Se estão tendo lucro, aumentam suas vendas, por que vão demitir?”, indaga.
O segundo ponto que causa suspeita ao parlamentar é a forma como está sendo conduzida a Operação Lava Jato. Ele questiona as iniciativas do juiz Sérgio Moro, consonantes e sintonizadas com a mídia. “Se um delator, um só, falar em algum nome do PT, imediatamente é anotado, registrado e encaminhado um monte de investigação. Se citar alguém de outro partido, passa quase despercebido. Por exemplo: o mesmo delator que disse que Dirceu estava envolvido foi o mesmo que acusou o presidente da Câmara [deputado Eduardo Cunha] de ter recebido R$ 5 milhões. Pergunto: o presidente da Câmara está sendo investigado? Qual foi a providência?”, cobrou, lamentando que Moro tenha comunicado ao Supremo Tribunal Federal que o deputado Eduardo Cunha não será investigado.
“Nós estamos vendo os investimentos do Brasil, agora estão sendo todos desmantelados. Como o país vai aceitar uma empresa brasileira diante de um clima desses? Fosse nos EUA estaria tudo sendo investigado sem alarde. Até porque juiz não é pra estar todo dia aparecendo na televisão, não. É um contrassenso. O juiz deve ser recatado, discreto e não tem que direcionar coisa alguma. Tem que julgar. E pra julgar tem que estar propenso a mudar de opinião após ouvir todas as partes. Não é o caso deste magistrado”, finalizou.