mar 30, 2016 Destaque, Justiça 1071
Num depoimento emocionado nessa quarta (30) o comunicador Fabiano Gomes comentou sua condenação sobre as acusações de calúnia e difamação movidas pelo empresário Eduardo Carlos. O apresentador do program Correio Debate, no Sistema Correio, foi condenado nesta segunda (28) pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba a uma pena de 9 meses e […]
Num depoimento emocionado nessa quarta (30) o comunicador Fabiano Gomes comentou sua condenação sobre as acusações de calúnia e difamação movidas pelo empresário Eduardo Carlos.
O apresentador do program Correio Debate, no Sistema Correio, foi condenado nesta segunda (28) pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba a uma pena de 9 meses e 10 dias de detenção a ser cumprida em regime aberto. Com isso, a detenção foi substituída por uma pena restritiva de direito, além de 15 dias multa. A condenação foi pelos crimes de calúnia e difamação, previstos no Código Penal.
Durante a transmissão do Correio Debate de hoje, Fabiano comentou o processo sofrido e declarou: “Servi de pólvora para a pirotecnia de Eduardo Carlos”. O radialista explica que os 9 processos movidos pelo empresário da Rede Paraíba seria um “despiste” para afirmações que o radialista tinha feito no ar. Segundo o magistrado José Guedes Cavalcanti Neto proferir afirmações como “chama-se Eduardo Carlos, o mesmo que é dono da São Braz, que sonega imposto, que engana o consumidor”, “o doutor Eduardo Carlos sim, tem total interesse de tentar barrar a licitação do Estado”, ou, ainda, “com a palavra o empresário Eduardo Carlos, que é o grande mentor intelectual dessas articulações”, ultrapassam o limite da mera transmissão de informação.
Fabiano reiterou que em momento nenhum atacou a figura pessoal do empresário e jamais expôs questões de ordem privada para o público. Ainda segundo Fabiano, ele cumpriu seu dever como radialista ao informar a população sobre supostas irregularidades na empresa São Braz e que isso teria provocado “a ira e o ranger de dentes” do empresário, que estaria focado em fazer com que o jornalista seja preso: “Ele não vai ser plenamente feliz até me colocar na cadeia”.
Durante sua fala hoje, Fabiano ainda agradeceu ao apoio do escritório Johnson Abrantes, que o defendeu de forma gratuita.