jul 30, 2017 Destaque, Política 938
O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente, João Azevedo, assumiu pela primeira vez uma postura de pré-candidato a governador. Foi ontem, durante o programa Conexão Master, da TV Master, que ele se apropriou de discurso e temas, como antes nunca visto. Deu a costumeira aula sobre a gestão do governador […]
O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente, João Azevedo, assumiu pela primeira vez uma postura de pré-candidato a governador. Foi ontem, durante o programa Conexão Master, da TV Master, que ele se apropriou de discurso e temas, como antes nunca visto. Deu a costumeira aula sobre a gestão do governador Ricardo Coutinho, com detalhes de cada obra e desta vez atribuindo a importância social de cada uma delas. Deu um tom mais político a sua fala fazendo críticas ao prefeito Luciano Cartaxo (PSD) e ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB), não descartou reaproximação com Maranhão e defendeu a gestão em outros temas que não fosse as obras tocadas por sua pasta, como por exemplo, a polêmica de contratação de Organização Social para auxiliar o governo na manutenção das escolas e na contratação do pessoal de apoio.
João usou um tom mais afirmativo e convincente ao ser questionado sobre ser o candidato do governador a sucedê-lo. “Meu nome está posto e se o partido assim definir vamos para a disputa”.
Criticou as viagens do prefeito Luciano Cartaxo pelo interior do estado, enquanto a cidade carece de infraestrutura, segundo ele. “Ele (Cartaxo) deveria era andar pela cidade para se deparar com os problemas que existem. Se fizesse isso, estaria contribuindo muito mais para a cidade e para o Estado”, disparou.
Ao defender a continuidade do projeto do PSB no governo do Estado, voltou a alfinetar Cartaxo: “o retrocesso que aconteceu aqui em João Pessoa, não pode se repetir no Estado”, disse ele se referindo a eleição de Luciano para prefeito.
Por fim, defendeu a contratação de Organização Social para auxiliar o governo na manutenção das escolas, negou que tenha qualquer relação com terceirização e/ou privatização e rebate o prefeito da Capital, que tem criticado a medida. “O prefeito deveria está preocupado com a situação dos mais de 17 mil prestadores de serviço que existem na Prefeitura”.
Como se vê, 2016 serviu para João chegar amadurecido e calejado em 2018.
Fonte: Marcos Wéric