fev 24, 2017 Destaque, Justiça, Polícia, Política 1110
Sob boatos de esvaziamento, a Operação Lava Jato em Curitiba avança sobre o esquema de corrupção comandado por apadrinhados do PMDB, na Petrobras. A 38ª fase deflagrada nesta quinta-feira, 23, Operação Blackout, tem como alvos principais os lobistas Jorge Luz e seu filho Bruno Luz, considerados operadores de propinas do partido. O juiz federal Sérgio […]
Sob boatos de esvaziamento, a Operação Lava Jato em Curitiba avança sobre o esquema de corrupção comandado por apadrinhados do PMDB, na Petrobras. A 38ª fase deflagrada nesta quinta-feira, 23, Operação Blackout, tem como alvos principais os lobistas Jorge Luz e seu filho Bruno Luz, considerados operadores de propinas do partido.
O juiz federal Sérgio Moro, dos processos em primeira instância da Lava Jato em Curitiba, decretou a prisão dos lobistas, que são suspeitos de terem ligação com o senador Renan Calheiros (PMNDB-AL).
Os dois são investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, em contratos na Diretoria Internacional da Petrobras, que era cota do PMDB no esquema de fatiamento dos postos chave da estatal entre partidos da base de governo – que incluía ainda PT e PP.
Renan
A Lava Jato já prendeu dois operadores apontados como ligados ao esquema do PMDB, na corrupção descoberta na Petrobras: Fernando Soares Falcão, o Fernando Baiano, e João Henriques. Jorge e Bruno Luz são considerados os dois mais antigos lobistas da Petrobrás. Eles moram no Rio, onde estão sendo cumpridas as ordens da Operação Blackout.
Em delação premiada, o ex-diretor de Internacional da estatal Nestor Cerveró revelou que os operadores são responsáveis pelo repasse de US$ 6 milhões em propinas que tinham como destinatária o ex-presidente do Senado Renan Calheiros. O senador nega irregularidades.
Créditos: Estadão Conteúdo