mar 01, 2016 Destaque, João Pessoa, Senado 1294
O presidente do PMDB paraibano e senador da República, José Maranhão, concedeu entrevista a imprensa na manhã desta segunda-feira, 29, e falou sobre política, candidaturas e partidarismo. Maranhão surpreendeu a todos ao falar que “aliança política é própria da democracia e não existe democracia sem aliança política, o PMDB não é um partido ideológico. Aliás, […]
O presidente do PMDB paraibano e senador da República, José Maranhão, concedeu entrevista a imprensa na manhã desta segunda-feira, 29, e falou sobre política, candidaturas e partidarismo. Maranhão surpreendeu a todos ao falar que “aliança política é própria da democracia e não existe democracia sem aliança política, o PMDB não é um partido ideológico. Aliás, eu acho que não há partido ideológico no Brasil de hoje, haja vista as alianças que são firmadas ao longo de todos os municípios e todos os estados da federação”.
Ele negou que tenha convidado o deputado Ricardo Marcelo (PEN) para filiar-se ao PMDB, mas destacou que “não houve esse convite, mas nós conversamos sempre que nos encontramos sobre isso, temos que levar em consideração que qualquer partido busca se fortalecer com novas alianças e novas filiações, mas não temos conversado com profundidade sobre seu ingresso nos quadros do PMDB, mesmo porque no município de Belém, que é um município onde há problemas que precisam ser solucionados e quem poderá solucioná-los é o próprio Ricardo e a liderança local do PMDB”.
Sobre a relação com o deputado estadual Gervásio Maia, Maranhão afirmou que não vai procurar o parlamentar porque “o próprio Gervásio já deixou claro que não quer conversar com ninguém”. Ele acrescentou ainda que Trócolli tem conversado com ele e pontuou que o atual secretário de Articulação Política do Estado, “tem conversado comigo e não falou em hora nenhuma que pretende deixa o partido”.
Questionado sobre a pauta da conversa durante o almoço com o senador tucano Cássio Cunha Lima, José Maranhão afirmou que “a imprensa está mais sensitiva do que deveria”, ele seguiu relatando que “há duas semanas, eu participei de um ato litúrgico, uma missa pela morte do padre Ibiapina, em intenção de sua beatificação, num lugar que foi construída no meu governo e que eu frequento todos os anos, o cerimonial da igreja me colocou ao lado de Cássio Cunha Lima e isso foi motivo de muito espanto, mas as pessoas não têm observado que, lá em Brasília, nós temos nos sentado lado a lado há mais de um ano”.
Sobre as eleições municipais, o presidente estadual do PMDB disse que Carlos Sousa é uma boa promessa para a disputa municipal em Bayeux. “A candidatura de Carlos é certa, posso dizer que nas pesquisas que foram feitas, ele é o mais qualificado, ele tem o apoio de Jota Júnior, e isso tem um peso grande porque Jota Júnior já foi prefeito”.
Ele destacou que haverá um evento em Bayeux para lançar a candidatura Carlos Sousa “em uma ocasião festiva”, finalizou.
Créditos: Polêmica Paraíba