O Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba lamenta o falecimento do seu ex-presidente, o desembargador Raphael Carneiro Arnaud, ao tempo que externa voto pesar e de solidariedade a família do magistrado. O desembargador Carneiro Arnaud, faleceu na manhã desta quinta-feira (31), aos 78 anos, no Hospital Unimed João Pessoa.
O velório do magistrado transcorre no Parque da Acácias, no bairro José Américo, na Capital, onde ocorrerá o sepultamento no final da tarde de hoje. O ex-presidente do TJPB deixa quatro filhos: Viviane, Abmael, Liana e Eulália Carneiro Arnaud.
Raphael Carneiro Arnaud se internou na segunda-feira (28) no Hospital da Unimed, onde foi submetido a uma cirurgia do coração, na terça-feira (29). Ele faleceu às 8h de desta quinta-feira.
O atual presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Marcos Cavalcanti, lamentou a perda do desembargador e “amigo” Raphael Carneiro Arnaud, lembrando o ” grande” trabalho que ele fez em favor da Justiça estadual, quando presidente do TJ, ocasião em que deu prosseguimento ao plano de construção de novos prédios para abrigar os fóruns das comarcas do interior do Estado. “Grande homem público, notável jurista”, ressaltou o presidente Cavalcanti.
Nascido na cidade de Pombal, no dia 25 de abril de 1937, Raphael Carneiro Arnaud fez o curso de Ciências Jurídicas e Social pela Faculdade de Direito da Universidade de Pernambuco, sendo integrante da turma de 1962.
Iniciou suas atividades profissionais como integrante do Escritório de Advocacia do professor Mário Neves Batista, em Recife (PE). Foi advogado do Instituto de Previdência social e do Banco do Brasil.
A 27 de maio de 1988, tomou posse como Desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba, nomeado por ato datado do dia 4 do mesmo mês e ano, em face da sua indicação pela representação constitucional do “quinto”, destinada a advogados e integrantes do Ministério Público.
O desembargador Raphael Carneiro Arnaud presidiu o Tribunal de Justiça da Paraíba no biênio 1997-1998. Nesse período, deu seguimento ao programa de de construção de vinte prédios destinados ao funcionamento de fóruns, inclusive o edifício do Fórum Afonso Campos, da comarca de Campina Grande.