jul 05, 2017 Campina Grande, Destaque, Política 1199
A “dissidência” aberta pelo senador José Maranhão no encontro das oposições em Campina Grande, na última sexta-feira, produziu novas especulações e até projeções sobre a sucessão estadual na Paraíba. O governador Ricardo Coutinho (PSB) aproveitou para estender novamente a mão ao PMDB, pregando a retomada da aliança que o reelegeu em 2014 “em nome do […]
A “dissidência” aberta pelo senador José Maranhão no encontro das oposições em Campina Grande, na última sexta-feira, produziu novas especulações e até projeções sobre a sucessão estadual na Paraíba.
O governador Ricardo Coutinho (PSB) aproveitou para estender novamente a mão ao PMDB, pregando a retomada da aliança que o reelegeu em 2014 “em nome do desenvolvimento do Estado”.
Ricardo sabe o quanto seria importante dividir o palanque com os peemedebistas, responsáveis por sua vitória no segundo turno das eleições passadas.
Por isso, não desiste da ideia de ampliar o apoio que já tem dentro da legenda comandada pelo senador José Maranhão. “E agora que resolveu ficar no governo até o fim, Ricardo vai precisar mais do que nunca desse reforço do PMDB”, avalia um socialista graduado.
A ausência de Maranhão no Maior São João do Mundo foi vista também como um recado do senador aos “navegantes” da Oposição. O presidente do PMDB continua levando à sério a ideia de disputar novamente o Governo do Estado e a polarização entre Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues não o agrada.
Maranhão tem se mostrado chateado com a situação, alegando que vem sendo “escanteado” como alternativa das oposições para 2018, embora o PMDB tenha tirado indicativo de lançamento de candidatura própria e lançado seu nome
. “É uma situação que o senador não esperava, até porque ele realmente tem pretensões de disputar o Governo do Estado com ou sem o apoio dos aliados da Oposição”, explicou um peemedebista ligado ao parlamentar.
O episódio deixou o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) “com a pulga atrás da orelha”. Cássio tem sido o principal articulador das forças de oposição e sabe que um desfalque do porte do PMDB pode comprometer a aliança para 2018.
Já Cartaxo e Romero, não estão nem aí para o problema. Querem mais é buscar apoios para viabilizar seus projetos pessoais.
Fonte: http://vanderlanfarias.com.br/
Créditos: vanderlan farias