A matemática é simples; se em 2010 o Partido dos Trabalhadores elegeu três deputados estaduais (Frei, Anísio e Luciano Cartaxo), em 2014 a sigla viu sua bancada encolher em um terço com a reeleição apenas de Frei e Anísio.
A expectativa era outra, do partido eleger até quatro deputados. Claro que numa coligação com vários partidos, mas não em carreira solo. Esperava-se mais do PT, pois o partido comanda hoje a maior prefeitura da Paraíba, fato que deveria ter resultado no aumento da bancada.
A equivocada aliança com o PSB foi determinante para essa redução da bancada. Caso o partido tivesse construído uma candidatura própria, ou aliança com o PMDB, a coligação para deputado estadual certamente seria outra e também contaria com mais nomes na disputa, a exemplo do vereador Bira, que de última hora decidiu se candidatar a deputado federal e desfalcou a votação da legenda.
Cartaxo, o prefeito, se preocupou apenas com a eleição do outro Cartaxo, o irmão. Resta ao PT comemorar o segundo lugar para o Senado. Mas vice e nada é mesma coisa.
Deputado que é bom, o PT perdeu.
Caso Ricardo Coutinho não se reeleja, o PT sairá dessa eleição com uma mão na frente e outra atrás. E Luciano Cartaxo ainda vai ter que enfrentá-lo em 2016, desdizendo tudo de bom que disse sobre RC.
Se a ganância não fosse tão grande, Lucélio Cartaxo estaria comemorando hoje sua eleição de deputado federal