maio 27, 2015 Geral 1123
Os professores da UFCG decidiram hoje de manhã (25/05) não aderir greve nacional por tempo indeterminado da categoria, a partir do dia 28/05. A decisão foi tomada numa assembleia simultânea, realizada nos campi de Campina Grande, Sumé, Cuité e Pombal, sendo 178 contrários a adesão, 174 favoráveis e quatro abstenções. A categoria deliberou que no […]
Os professores da UFCG decidiram hoje de manhã (25/05) não aderir greve nacional por tempo indeterminado da categoria, a partir do dia 28/05. A decisão foi tomada numa assembleia simultânea, realizada nos campi de Campina Grande, Sumé, Cuité e Pombal, sendo 178 contrários a adesão, 174 favoráveis e quatro abstenções. A categoria deliberou que no dia 29/05 participará da Paralisação Nacional convocada pelas Centrais Sindicais contra o PL das terceirizações, a rejeição do projeto, as MPs 664 e 665, o ajuste fiscal.
Os professores também decidiram que enviarão um observador para participar do Comando Nacional da Greve e que reforçarão nos próximos dias as atividades de mobilização. Amanhã, a partir das 14h, no Auditório da ADUFCG, acontecerá mais uma reunião da Comissão de Mobilização que reúne professores, técnicos-administrativos, estudantes e funcionários terceirizados da UFCG. Uma nova assembleia da ADUFCG será convocada depois de uma indicação do Comando Nacional de Greve.
No Campus de Cuité foram registrados 38 votos a favor da greve e 14 votos contra e uma abstenção. Em Sumé, foram seis votos favoráveis, cinco contra e duas abstenções. Em Pombal foram 26 votos a favor e nove contra. Em Campina Grande foram computados 150 contra a greve e 104 a favor e uma abstenção.
A assembleia foi uma das mais participativas realizadas pela diretoria da ADUFCG nos últimos meses e o seu resultado final demonstrou o grau de mobilização da categoria e sua insatisfação com a postura de descaso do Governo Federal em relação as suas reivindicações, já que nas últimas reuniões realizadas com representantes do ANDES-SN, nenhuma contraproposta a pauta protolocada pelo Sindicato em fevereiro foi apresentada e até o acordo firmado em 2014 sobre os conceitos da carreira docente foi desconsiderado.
Mesmo não aderindo a greve, nesse momento, a categoria decidiu que participará da Paralisação Nacional convocada por várias centrais sindicais contra o PL das terceirizações, a rejeição do projeto, as MPs 664 e 665, o ajuste fiscal. Uma reunião da Comissão de Mobilização prevista para acontecer amanhã definirá a programação da atividade na universidade.
Reivindicações
Além do reajuste linear de 27,3% para todas as categorias do serviço público federal, os docentes das universidades federais também reivindicam, a data base no dia 1º de maio, implantação de uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas salariais, paridade entre ativos e aposentados, direito de negociação coletiva, retirada das Medidas Provisórias 664 e 665 do Congresso
Os professores federais também lutam em defesa do caráter público de educação e a garantia da função social das IFE em prol da classe trabalhadora; reestruturação da carreira para o magistério federal, condições de trabalho, garantia de autonomia, valorização salarial para ativos e aposentados, e a luta contra a reforma da previdência – com a revogação das medidas provisórias 664 e 665.
Assessoria